Voltamos a respirar normalmente! Estamos no nível do mar. Chegamos a Pichilemu (Chile), uma das melhores e maiores ondas do mundo. Para não fugir à regra as ondas estão quebrando entre 4 a 6 metros, um sonho para qualquer amante da natureza e de ondas grandes.
Aqui é tudo muito simples, um verdadeiro “pueblo” que vive dos turistas, surfistas e veranistas de Santiago.
Além de ondas grandes e perfeitas o lugar tem muita cultura, todas as noites o povo vai para as ruas passear nas milhares lojinhas típicas da região, assistir os shows de dança nas calcadas e jantar os pratos típicos fartos de pescado, mariscos, algas marinhas e muito vinho, é claro.
O clima aqui no verão é bastante agradável, as noites, manhãs e a tarde chegam próximo dos 10 graus e durante o dia 20 a 25.
Estamos na casa de um dos moradores de Pichilemu, viramos atração da pequena cidade, por onde passamos as pessoas abanam, perguntam sobre nossa viagem e pedem para ficarmos nas casas delas em uma próxima vez, muito engraçado e emocionante ver pessoas puras ainda neste mundo.
Aqui quase todos alugam suas cabanas e casas durante o verão, pois é a principal renda da cidade, outros vivem da pesca, agricultura, extração de sal ou dos pequenos comércios.
As ondas se foram e junto com elas nos dois, optamos por seguir viagem por uma estrada que sobe o país costeando o mar, em alguns momentos pegamos terra, outros ripio e boa parte de asfalto que foi inaugurado em maio de 2010.
Assim que chegamos em Viña Del Mar tomamos um enorme susto, uma mega cidade, muito parecida com o Rio de Janeiro na questão estrutura e nas estradas que seguem costeando o mar. O lugar é lindo! Tem vida própria e não deixa devendo nada para Santiago.
Nosso próximo destino e Arica e Atacama ainda no Chile, depois seguimos para o Peru.
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